“Why are we having all these people from shithole* countries come here?”
Este foi o alegado e singular input que Donald Trump terá escolhido fornecer para a discussão. É bem plausível, condiz na boa com o seu perfil de incendiário.
Não seria difícil esclarecê-lo, usando o seu próprio estilo. Era só confrontá-lo com isto:
“Well, in the first place, because actually they are indeed shithole countries. So, people need to leave them. And either we welcome some of these people to our country, the United States of America, or we help these countries to stop being shitholes, so people won’t leave them.
And by the way, people from not so much shithole countries, like Norway, won’t be tempted to come to America, even if we invite them. it’s useless. They are way much better in their own countries. America, if you ask my opinion, starts to stink nowadays…”
Eu vivo num país que não se livra de eu o achar um país de merdelim. Para não ser muito duro, ou um trumpiano básico, e dizer merda. Mas será que eu o trocaria pelos USA?…
Nááá!… Pelo Canadá, talvez. Pela Suíça, provavelmente. Pelo Japão, por uns tempos, sim. Pelo norte de Itália, porque não? Pela Tailândia, apesar de tudo, vá lá. Pela Costa Rica, por ser um dos países mais felizes do mundo. Mas pelos States, não.
Podemos até considerar que os Estados Unidos da América não são um shithole country. Mas uma larga maioria dos seus cidadãos tem uma vida de merda.
Uma vida tão miserável em que um consumismo desenfreado, absurdo e induzido os empurra nefastamente para alguns escapes, como é exemplo o pecado da gula. E eles engordam que nem porcos de suinicultura intensiva.
Até os seus cérebros se tornam adiposos. E, consequentemente, estúpidos. Maleáveis. Permeáveis a todos aqueles - parecem ser mais que as mães... - chico-espertos yankees que sabem que em terra de cegos quem tem olho é rei e sobretudo sabem usar esse facto para engordar a sua conta bancária à custa dos outros parolos.
Pior é que com a sua inata ganância, querem sempre impingir as suas tretas** aos outros,.Começando por nós, europeus, por nossa triste sina. E alguns de nós, que deviamos ser mais inteligentes, até engolem muito passiva e inconscientemente as patranhas desses mucho greedy sofistas do novo mundo...
A quase todos a circunstância de terem o presumível privilégio de haver nascido e viver naquela que todos aceitamos como sendo a maior potência mundial cega-os. E aquela infeliz história do “America first” ainda vai ditar a sua queda a longo prazo.
Afinal, para o bem ou para o mal, partilhamos todos este mesmo planeta. Esta casa comum. E se um dia o resto do mundo vos virar as costas e vos deixar a falarem sozinhos, depois não te queixes, America!...
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* Definition of “shithole”, by Oxford Dictionaries: an extremely dirty, shabby, or otherwise unpleasant place (noun).
Confere. Bate certo. Não deve andar longe da verdade para certos países. A bem da humanidade, deviamos todos ajudar tais países a sair dessa condição. E vamos deixar de os chamar assim. Não é bonito. Para além de que deviamos olhar um pouco mais para dentro das nossas próprias fronteiras.
** Tretas essas a que eu costumo apelidar de "americanalhadas".
4 comentários:
Por mim podem passar a fronteira e vir aqui para a Patifolândia. Recebo todas as foragidas dos países de merda. ;)
Caríssimo Patife,
Uma coisa que ninguém pode dizer de ti é que passas a vida a olhar para o teu próprio umbigo... Porque de facto olhas é um pouco mais para baixo.
Ás tantas, tu é que a levas direita. Digo, a vida. Nada de confusões, por favor...
Bem, mas antes de mais, creio que devo dizer-te obrigado pela tua contribuição neste meu blog. Acredito que o lettering do seu título começou por ser o motivo que te conduziu a lê-lo uma beka. Acho que devo sentir-me também um pouco para o honrado com a tua visita.
Continuação do bom trabalho no teu papel de reincarnação de Elmano Sadino, mano caçula.
Giuseppe
You're right, I couldn't agree more.
Thanks for your comment, LoDo Jim.
You made me wonder how is it like to go to the beach in Canada...
Cheers!... ;-)
Giuseppe
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