quarta-feira, 20 de maio de 2015

• A vida como uma farsa - parte II

…e como em Roma sê romano, se esta vida é uma farsa completa, eu vou armar-me hoje num grande farsante. Como? Eu explico.

Sou um dos donos dum segredo que pode vir a ser muito disputado. Já sei como vai ser o final* da telenovela “Mar Salgado”, da SIC. Eu estava lá, por dever de ofício. Mas só irei revelar este segredo se me torturarem ou me subornarem ou escreverem um comentário neste ou em qualquer post de qualquer um dos meus blogs.

Esta hoje foi já a oitava telenovela em que tive como adereço móvel algum tipo de participação. Mas é a primeira em que envergo uma farda. E também a primeira em que estou nas cenas finais. Depois de já ter estado no primeiro episódio doutra novela, “Mulheres”, da TVI.

Esta última novela e “A Única Mulher”, também do mesmo canal, foram até agora aquelas em que estive mais do que um dia em filmagens. Ainda ontem estive pela terceira vez na pele daquele membro de conselho de administração, experiência de farsa de vida que já abordei neste outro post neste blog.

Hoje fui bombeiro. No cair do pano da novela de hoje, “Mar Salgado”, eu seguro o pano que vai cair sobre o corpo dum cadáver, que jaz no chão de terra batida dum estradão florestal na serra da Arrábida. Para o tapar. Paz à sua alma. Eras pouco fresco, eras...

Rei morto, rei posto, dever cumprido e pardais ao ninho, todos nós, fazedores de farsas, tratámos depois de ir almoçar quase á hora do chá numa bela e solarenga esplanada, o restaurante Rockalot Acqua Bay, no parque de Albarquel, com uma vista de deslumbrar sobre Tróia e as águas claríssimas da foz do rio Sado. Vide foto neste parágrafo. Uma coisinha que na foz do "meu" Tejo é impossível de ter…

Isto foram as farsas de ontem e de hoje. Amanhã ainda não sei o que serei. Só sei que tenho de comparecer no Hotel Pestana Palace, na Lapa, com traje de finório. Afinal, aquilo é um supra-sumo do luxo na hotelaria portuguesa… e eu sou um poder diabo que não sabe onde perdeu as botas. Mas parece que sou sendo bom como farsante.
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* Que segundo me afiançaram, só será transmitido lá para Setembro…

Nota: Sobre as outras sete anteriores novelas em que estive envolvido em gravações já escrevi em vários e variados posts dos meus três blogs. A quem se quiser dar ao trabalho ou à bisbilhotice de pesquisar a minha “vida de artista” e escrever a biografia deste activista rasca, poderá clicar aqui para aceder a esses posts.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

• Anedotário Rasca - IV

Ó gente da minha terra, cambada de labregos incultos...

Temos pena mas esta anedotinha hoje tem de ser em inglês. É que nem a expressão corrente em causa é usada pelos polícias lusófonos, tanto quanto eu saiba; nem o jogo de palavras é possível na língua do nosso poeta zarolho. E sem mais delongas nem preâmbulos inúteis, atão é assim:

A man is being arrested by a gorgeous female police officer, who informs him: ”Anything you say can and will be held against you." 

The man replies: ”Boobs!"