quinta-feira, 26 de novembro de 2015
• E a rasquice continua!…
Obrigado, Correio da Manhã!
A priori, os cabeçalhos das gordas nas vossas primeiras páginas e interiores podem parecer por vezes odiosas. Aliás, há na redacção de certos jornais pessoas muito sintéticas, para dizer o mínimo, a criar estes cabeçalhos...
Esta forma de dar notícias faz vender mais jornais?... Aparentemente, sim. Aqui e em todo o mundo. Infelizmente, digo eu, porque isto não parece nada bonito.
Julgo que é ofensivo, até. Mas ajuda a sabermos separar o trigo do joio. Para quem tem olhos de ver. E mente a que quer dar uso.
Porque, olhando por outro prisma, o que estes cabeçalhos nos dizem? Algo que o visado António Costa, novo primeiro-ministro da República Portuguesa - indicado e não indigitado - não diria nunca assim tão preto no branco. Porque não é elegante. Mas que ao mesmo tempo não desdenharia de que alguém fizesse referência assim, em bom português.
Sim, António Costa deve estar orgulhoso disto, segundo o próprio corpo da notícia citado aqui tal qual impresso no CM, (sic): “Atento às questões da igualdade, António Costa escolheu Ana Sofia Antunes, 34 anos, invisual e presidente da Associação dos Cegos e Amblíopes (ACAPO), com quem trabalhou na Câmara de Lisboa, para a Secretaria de Estado para a Inclusão de Pessoas com Deficiência.”.
Bem como de (sic), “Além de uma ministra negra, Francisca Van Dunem, na Justiça, António Costa leva para o Governo um secretário de Estado cigano…”.
Trata-se, de facto, de (sic), “…um dos mais plurais e integradores Executivos de sempre: um verdadeiro mosaico social.”.
E não mais a nave dos loucos do anterior executivo, que não era mais do que conjunto de ditos neo-liberais bundas-moles, economistas feitos à pressa a partir de estudantes de engenharia ou saídos da Católica; empreendedores tugas nascidos das oportunidades do extinto (acho eu…) FSE, Fundo Social Europeu; miss Swaps e outras aberrações que tais. Comandados por dois aprendizes de feiticeiros, mal assessorados por descarados vígaros.
Que era uma coisinha nada plural nem integradora. Tudo arredado da realidade da vida do cidadão-comum, que espoliaram a torto e a direito. Um verdadeiro mosaico de malfeitores ou idiotas úteis a quem puxa os cordelinhos. Como aquela velha senhora gorda a quem os boches chamam de “mãezinha”.
E que ainda bem que foi arrecadada por uma maioria de esquerda que até que enfim se juntou neste nosso país com um povo de brandos costumes que levou um valente coice de mula desta vez. Graças aos deuses!… Já não era sem tempo.
A ver se esta nação deixa de ser rasca, de uma vez por todas.
Tenho a impressão que até a múmia que está na presidência se vai sentir arrependido de ter protelado tanto a posse deste novo e bendito executivo, um dia destes.
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