terça-feira, 14 de dezembro de 2021

• Enfim, a hipocrisia...

De injustiças como esta é que ninguém fala… Enfim, a hipocrisia, sempre a velha hipocrisia…

Mas eu não vou deixar passar em branca nuvem estas cenas. É para isso que este blog existe. Ainda. E sempre. Há que descobrir em todos nós com que missão - ou missões - viemos a este mundo e nos foi fornecido algum intelecto.

Quero lá saber de todos os João Rendeiro* desta vida e outros quejandos de que todo o bicho careta fala hoje em dia!… Não é esse o meu papel. Eu sou mais aquele cabrão do puto, nascido da fértil imaginação de Hans Christian Andersen, que disse “O Rei vai nu”.

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* Sem ter qualquer simpatia pelo sujeito em causa, o CEO do Banco Privado Português - só trata de dinheiro, como soía clamar a publicidade que antigamente havia do BPP; bem criativa, diga-se em abono da verdade... - com o qual por acaso cá o rapaz até teve uma vez uma reunião de negócios, só eu e ele em privado e no seu escritório na sede do banco… Diria que este gajo até poderia ser considerado um Robin Hood lusitano. Só que tudo o que roubou aos ricos não lhe deram tempo depois de distribuir pelos pobres. Com a excepção do seu motorista.

domingo, 28 de novembro de 2021

• Mais um bagulho

Pronto!… Tinha de ser... Vai ter sempre mais um bagulho aparecendo assim sem mais nem menos.

Aqueles fervorosos adeptos das teorias das conspirações não podiam parir quaisquer enredos que soassem melhores do que o desta porra de pandemia… 

Agora é mais esta variante do tal do SARS-COV 2 - ou coisa que o valha… - a que atribuíram mais uma letra do alfabeto grego. Qualquer dia esgotam-se as opções baptismais para este vírus.

Mas eu deixo esta sugestão: o Mandarim tem mais de dez mil ideogramas. E afinal, foi lá no Império do Meio que tudo começou.

E agora a pergunta de um milhão de dollars… Valeu - ou valerá - a pena tomar já, já essa tal terceira dose das vacinas de duas tomas*, se essa droga não nos proteger ainda contra esta variante Omicron?...

Às tantas o que nos vai safar a todos é a vacina portuguesa via nasal da Immunethep

Venha ela!… Até porque assim não precisamos de ficar com os  nossos ricos bracinhos furados p’rái umas dez vezes. E era esta mesma vacina que eu estive quase a guardar-me para a tomar. Voluntarizando-me como cobaia humana.

Não o fiz porque julguei que levando a vacina da Janssen livrar-me-ia disto tudo duma vez por todas. Ingénuo que eu sou, não é verdade?...

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* Pfizer, Moderna e AstraZéneca, as três farmacêuticas da vida airada. A Moderna já veio anunciar hoje que vai descobrir rapidamente a solução para esta nova variante. Esperemos então, bem sentados, pelos desenvolvimentos dos novos capítulos desta paranóia global. Que hão-de vir por aí, de certezinha absoluta.

domingo, 7 de novembro de 2021

• A voz dos muros - XVIII

Esta ainda não me tinha ocorrido… A vida como uma bela mentira.

Portanto, tudo o que eu tenho vivido nestes anos todos não passou duma farsa… Bonito!…

E o pior é que é melhor que a farsa não acabe... 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

• Pandora papers

No princípio era o verbo. E também era tudo offshores, por toda a face da Terra, quando ainda era plana.

Mas depois e à medida que as sociedades humanas se foram desenvolvendo, os poderosos criaram esse conceito que são os impostos. A tal atitude de "Dar a César o que é de César", como eufemisticamente J. Cristo definiu esse fenómeno.

Um dia no entanto a classe política que nos governa a todos deve ter interiorizado que foram longe demais com a sua exigência de couro e cabelo que faziam a todos aqueles submissos que de um modo sacana apelidaram de “contribuintes”.

Então vislumbrou-se a necessidade de haver uma válvula de escape. Como tiveram de escolher um nome para esse instrumento, alguém terá alvitrado “offshores”. E a coisa pegou.

Só que… Não convinha nada que essa válvula de escape fosse do conhecimento geral. E muito menos que todo o bicho careta a usasse. Senão, todos iriam parar de pagar alguns impostos. 

Há impostos a que não se pode fugir, como é o caso dos impostos sobre o consumo, como o IVA. 

Já os impostos que incidem sobre os rendimentos, que nos custam tanto a ganhar, ou sobre heranças, que custaram tanto a amealhar aos nossos ascendentes, entre dinheiro e bens materiais…

É difícil aceitar que o estado ponha a mão naquilo para o qual não contribuiu ou ajudou nada. Daí que a evasão fiscal vá sempre buscar a este sentimento de injustiça a sua grande motivação e razão de existir.

Este jogo do gato e do rato é um desporto que sempre e para sempre será praticado. E o gato sabe que só pode perseguir o rato q.b.. Senão um dia o rato farta-se de levar demasiada porrada e embala a trouxa e zarpa para ir morar noutro pardieiro.

Por isso, o gato, ou seja o fisco, aplaude que haja offshores e não quer que estes alguma vez desapareçam. E pode ficar descansado, que nem todo o rato é mesmo rato. Ou esperto. Ou menos ainda chico-esperto.

E assim o sistema todo fica em equilíbrio. Mas lá muito de vez em quando vêm uns gajos desagradáveis que acham que têm de estar sempre a dizer que o rei vai nu. E põem a boca no trombone revelando listas de nomes de ratos que podendo perfeitamente pagar impostos como todos os outros não o fazem.

O último happening que estes gajos pariram foi baptizado de “Pandora papers”.

Só que estes tais gajos são só meio-espertos. Desconhecem o que é ser chico-esperto e qual é o modus operandi inerente de quem está nesse nível de hierarquia.

E se fosse preciso mais uma prova de que “portuguese do it better”, ei-la: os Pandora papers só conseguiram apanhar entre montes de big heads globais três peões de brega lusitanos, uns amadores pouco representativos da National Corruption League.

Esses três palermas* são o que se chama de “boi de piranha” na pecuária da Pindorama. Haverá mais do que três, claro, óbvio ululante!… Mas estes três foram os que todos os outros empurraram borda fora para serem sacrificados.

Pelo andar da carruagem, e porque estes Pandora papers são tão-só a segunda temporada de outra novela, os "ostracizados" Panama papers, acredito que a montanha vai parir uma vez mais aquilo que é costume: um camundongo.

E deste modo os ratos não estarão em vias de extinção. E os gatos podem dormir ronronando e descansadinhos da vida. E todos viverão felizes para sempre.

Vitória, vitória, acabou-se a estória!... 

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Ou então não quiseram pagar. Há que pôr em cima da mesa esta hipótese também.

sábado, 25 de setembro de 2021

• O dia de reflexão

“Para que raio existe o dia de reflexão?…”, li hoje mesmo no Twitter.

Eis então um excelente mote para a reflexão do dia: o dia de reflexão for dummies.

Eu creio que o dia de reflexão que se instituiu antes de todo o acto eleitoral serve para já pelo menos para depois de ouvir todos os pantomineiros e seus fanáticos acólitos que vieram fazer arruadas aqui no beco onde eu moro...

...Sossegar a mente o suficiente para resolver não votar nesses palhaços, esquecer das pitinhas boazonas que os acompanhavam, só para abrilhantar o happening - quais bailarinas de cantores pimbas - mas também tentar cativar para as suas causas. E ainda encontrar a solução para o enigma, ilustrado na infografia que aqui partilho.

Agora falando sério… Podemos todos concordar que campanhas eleitorais não podem ir até à hora da abertura das urnas, certo?…

Então talvez pudéssemos considerar antes dessa abertura um quarto de hora de reflexão. Em vez de 24 horas. Para quê esse desperdício de tempo, que é dinheiro, dizem alguns. Mas depois…

Se calhar isso não seria prático. Seria difícil travar os ímpetos dos que estivessem activos nessas campanhas em apenas quinze minutos. E levá-los a cumprir a lei pelas autoridades, então seria um pesadelo para estas últimas.

Mas será que é preciso tanto tempo, como as tais 24 horas?… Eu reflecti e julgo que sim.

Um dia inteiro até nem é muito para esfriar a cabeça, depois de duas semanas de indecorosa e pornográfica demagogia.

Até mesmo os políticos, apesar de tudo e deles mesmos, acharam que haveria esta necessidade de dar um tempo à relação entre nós e eles.

Este intervalo de descanso é tão necessário para nós todos como para eles. E vejamos porquê…

Nas campanhas eleitorais eles forçam-se a si mesmos a dar beijinhos a velhas desdentadas e criancinhas ranhosas e com birra nas feiras do relógio que por aí há, em todo a Tugalândia.

Depois, na noite das eleições têm de parecer finos para ir a conferências de imprensa nos hotéis Altis desta vida.

Ora, entre as feiras e o Altis, há que ter um bom banho de imersão, para tirar todo o sarro acumulado. E um dia inteiro para essa higiene pessoal não me parece assim nada de mais.

E pronto. Aí está a suprema justificação para a premência desse dia de reflexão.

Agora, gentes, não me venham nunca mais com dúvidas sobre a existência deste dia, fáxavôr... E também é escusado me agradecer por ter vertido sobre vós a minha expertise e sapiência.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

• Finalmente!...

Finalmente… Hoje lá fui vacinado no Centro de Vacinação de Odivelas. Após seis ou sete tentativas anteriores, hoje logrei tomar a vacina da Janssen, aquela que eu naturalmente preferia, dado ser a de toma única.

Por três vezes recusei que me fosse administrada a abjecta vacina da Astrazeneca, cujas sobras vamos despachar como hipócrita e sacana doação para os PALOP's.

Uma dessas vezes foi numa tentativa que fiz de ser vacinado fora do meu concelho de residência. Concretamente, no Centro de Vacinação  do pavilhão nº3 do Estádio Universitário de Lisboa. O único que fiquei a saber que teria a porta aberta para todos os cidadãos da área metropolitana de Lisboa. E em regime de casa aberta para indivíduos com mais de 50 anos. E também onde todas as pessoas, enfermeiros incluídos, que lá exerciam a sua função de atendimento ao público eram militares de camuflado. À imagem do seu grande líder, o vice-almirante Gouveia e Melo.

Nas restantes vezes tentei aproveitar o tal regime de casa aberta. Mas o “meu” Centro de Vacinação de Odivelas tinha filas enormes. O que naturalmente me desencorajou. Se já não curto nadinha agulhas a espetarem na minha carne… Aqueles cenários com que me ia deparando rapidamente me levavam a atirar a toalha ao chão.

Ocasiões houve em que lá arribei e tive a ilusão que seria desta, porque não havia vivalma a tentar entrar naquele antro!… Puro engano. Não se via ninguém porque as admissões para a casa aberta eram muito limitadas por dia. Cerca de 20 pessoas só. E eu lá dava meia volta ao cavalo.

Cheguei a equacionar prescindir de ser vacinado. Mas por outro lado, também a desistir do braço de ferro com a task force na minha pretensão de só tomar a “bácina” da Janssen* e admitir ser inoculado twice - but never on earth three times - com a da Pfizer.

Sem estar à espera, a semana passada, enquanto cogitava nestas hipóteses, recebo uma convocatória por sms. A segunda. no caso. Julguei que a task force se ia esquecer de mim, mas não. Ainda me quiseram apanhar na sua rede à viva força.

E já que várias individualidades faziam questão de me lembrar da necessidade absoluta de ser vacinado, com a minha filhota à cabeça desse pelotão, lá me rendi a receber a picadela.

Hoje segui o conselho de Jair Bolsonaro e deixei de ser maricas*. Aceitei a convocatória. Vamu lá!.., disse para mim mesmo.

Tive a enorme fortuna de me ter calhado a enfermeira Mónica Figueiredo. Que foi uma querida e muito humana na preparação psicológica que me fez para este solene acto médico a que ia ser submetido. Antes e depois do dito.

Não me doeu quase nada. Só demorou um pouco mais do que previam as minhas expectativas a permanência da seringa no convívio com o meu músculo do braço esquerdo. A coisa não foi bem, bem uma rapidinha…

Aquele doce clone de Florence Nightingale lá me avisou para pôr gelo em cima do sítio onde fui furado, à míngua da inflamação que o meu músculo iria sofrer. Mas até agora não tive grandes situações a socorrer. Só uma impressão ligeríssima. Mas já me disseram que no dia seguinte é que são elas…

E por agora é tudo, querido blog. Ou diário…

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* Isto porque a dada altura algum inspirado perito da DGS (ou de outra qualquer chafarica) impôs como limite etário superior para levar esta vacina os 59 anos… E eu tenho mais um. Mas porquê este número, 59, nada redondo?... Até parecia de propósito para lixar as minhas pretensões. Bem, também pesou nesta hipótese ter tomado conhecimento que não era incomum entre as pessoas que levaram esta vacina dar-lhes um fanico, mesmo em gajos com a constituição física dum armário.

** Bem, se calhar não era bem para isto que o Bozo exclamou que era mister pôr paneleirices de lado… Era mais para aceitar a gripezinha e o facto irredutível que todos vamos morrer um dia, mesmo.

domingo, 11 de julho de 2021

• It’s coming home?…

Non é il football che sta tornando a casa, é il calcio, inveche*…

Sim, eu sei, não devia estar neste blog de política a nutrir o dito ópio do povo, mas o que querem?… Há muita coisa a acontecer, e quase ao mesmo tempo neste fim de semana.

Ontem foi um dia de estreia para Lionel Messi. O sacana do puto ganhou a sua primeira taça pela selecção das pampas. E logo no mítico Maracanã e contra o escrete canarinho!… Até que enfim!...

Hoje será um dia grande para os desportistas transalpinos. E tudo se vai passar em London, Great Britain.

Matteo Berrettini poderá estrear-se a ganhar o seu primeiro torneio do Grand Slam em tennis, e logo em Wimbledon e contra um monstro sagrado, o Nole.

Horas ou minutos mais tarde**, a squadra azzurra poderá facturar sobre a Inglaterra no estádio de Wenbley.

Alea jacta est, como dizia o outro… A ver se Londres volta hoje a ser oficialmente chamada de Londinium.

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* As a favor for my english speaking readers, here’s the translation: It's not football that's coming home, it's calcio, instead…

** Ou quiçá em simultâneo, se a final de Wimbledon durar cerca de oito horas a ser decidida, o que será um inimaginável mas magnífico cenário de sonho, digno de Hollywood…

sábado, 3 de julho de 2021

• O nariz p'ra dentro!...

O nariz p'ra dentro, fáxavôr!… Porra!!!…

Mas serei só eu que julga que nas diversas reportagens de rua feitas pelos diversos canais portugas, antes da captação de imagens os repórteres deveriam fazer um pouco de pedagogia e ensinar ao transeunte-vítima - a quem vão chatear, tentando sacar a sua preciosa opinião sobre qualquer assunto deveras relevante, ou não… - a usar a máscara como deve ser?...

Isso é que seria fazer serviço público!... 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

• Running out of opium

E pronto, lá ficámos outra vez sem um dos mais eficazes ópios do povo, cedo demais…

A selecção portuguesa lá caiu fora da EuroCopa. Já podemos todos voltar a falar de outras coisas que não só football. Talvez agora a CS (comunicação social, como agora soe dizer-se…) traga à tona essas notícias de que nos tem feito andar arredados. 

Como a dum tal de Lázaro de Souza, o Rambo brasileiro, alegadamente um serial killer. Supostamente, cerca de 600 (seiscentos) polícias participaram nesta caça ao homem ao longo de 20 dias. E aqui na Tugalândia, com tanto zuca a viver por cá, não se ouviu nadica de nada acerca disto…

Mas voltando uma derradeira vez ao ludopédio, agora é lidar e ver o resto na tv.

Só é pena que não venhamos nunca mais a ver, talvez, a camisola alternativa de CR7 & comp., que era bem gira, por acaso. Uma das jerseys mais lindinhas deste intenso UEFA Euro 2020, menos morno do que o anterior.  

Camisola essa que bem podia agora ser delegada à selecção portuguesa de rugby, ou herdada por esta, se fosse equipada pela Nike. Aquelas listas horizontais…

Ainda a propósito de CR7... O nosso rapaz vai jogar na próxima época na MLS*, a liga norte-americana de soccer. Leram aqui primeiro.
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* É que não sei se repararam tanto quanto eu no interesse que a CS yankee depositou no Cristiano durante este campeonato...

domingo, 13 de junho de 2021

• How low can you go?...

Eu tenho desistido nos últimos anos de tecer quaisquer comentários sobre a vida política na Tugalândia… Mas hoje tenho que meter a boca no trombone.

É que alguns meninos têm andado a ter um comportamento demasiado rasca… E eu não posso permitir essa concorrência comigo, de forma nenhuma!…

É dia de Santo António. E bem antes deste dia, normalmente festivo e de tréguas políticas, houve quem quisesse agitar as águas porque sim. Porque acreditam que é essa a sua missão neste planeta.

Enfim… O PSD faz tão mal às pessoas de bem que lá vão parar!... E pensar que tudo podia ser ainda 10 vezes pior se estes infelizes tivessem em tempos idos trocado o Rio pelo Montenegro...

Tivemos agora então o Carlos "trocado por miúdos”, numa tola acção de pré-campanha eleitoral armado em carapau de corrida, a concorrer para a Câmara Municipal de Lisboa…

É pelo menos essa a mensagem subliminar que eu - julgo que legitimamente - posso retirar do cartaz tão lindinho que se vê aqui acima. How low can you go, PSD?...

Agora a sério… Eu até acho que já topei a dele… Se consumirmos mais sardinha, pouparemos a espécie dele porque teremos a barriga cheia e já não o iremos comer com molho à espanhola.

Esta manobra que este rapazinho faz com esta forma de comunicar tem um nome técnico, que é “querer ver o cerco pegar fogo”. 

Este aprendiz de canalha é um perigoso pirómano. Da escola da política de terra queimada do seu mentor ou Messias, Peter Steps Rabbit, de má memória.

Ontem, outros petizes mais inofensivos mas não menos irrequietos quiseram organizar um chamado “arraial liberal”, sob a capa de evento político. Que o foi, de facto. Com tomadas de posição expressas com arco e flecha. 

Bem infantis mas altamente esclarecedoras do crédito que todos nós lhe devemos atribuir.

Acho que nem devia perder tempo para falar destes infelizes ressabiados da IL. Mas enfim, já está dito.

Se esta cambada de gajos dispensáveis é que são os tais dos filhos da nação, pobre da nação…

segunda-feira, 17 de maio de 2021

• 17 de Maio

Rasca ma non troppo. Antes a favor do amor, seja lá de que forma este se manifeste. Quem sou eu para julgar o outro?… Quem somos nós, todos nós?…

segunda-feira, 26 de abril de 2021

• No need for words...

Pois, palavras para quê, depois disto?…

O que eu adoro a raça humana!… Então quando, por exemplo, vejo um ecologista a fumar, este deixa de merecer quase todo o meu crédito. Se nem sequer com o seu próprio corpo pratica a sua doutrina, como é que vai praticá-la com o planeta inteiro?…

Já não nos damos conta todos como tão inconscientemente produzimos lixo. E que julgamos que haverá sempre quem venha atrás de nós para o limparmos. E era tão fácil começar por logo a priori não sujarmos…

sábado, 10 de abril de 2021

• Como isto ainda está para durar...

…E por essa razão estamos ainda em tempo de divulgar mais coisas sobre esta porra de pandemia.

Outra razão será porque esta campanha que visa combater a multiplicação de contágios por Covid-19, da responsabilidade do Ministério da Cultura e Política de Informação da Ucrânia é um exemplo brilhante de criatividade no advertising. E por deformação profissional, a minha mente é fatalmente atraída para estas belas manifestações do gênio humano.

Admiremos todos, pois, estes ucranianos que pariram isto!...

E particularmente no cartaz que apela ao distanciamento social, isto volta a ser actual nesta época do ano, uma vez mais, pois amanhã ainda vamos ter o domingo de Pascoela.

segunda-feira, 15 de março de 2021

• O fim da estúpida Lei Seca

A proibição da venda ao postigo de cafés ou outras bebidas - quanto a mim a mais gritante estupidez que já se decretou desde o início desta pandemia - que já durava há quase dois longos meses - que séculos nos pareceram - terminou hoje finalmente!…

Durante esta Lei Seca eu consegui transgredir, chegando até a degustar bicas em chávena de porcelana, nem sequer em incipientes copinhos de plástico. Graças à benevolência de alguns donos de cafetarias mais esclarecidos e inteligentes, das quais sou cliente VIP, que viram o meu desespero por uns gramas de cafeína.

Só espero que nunca mais este absurdo se repita ou aflore de novo às mentes dos merdosos que criaram este precedente…

É que isto deu azo a situações caricatas. A fim de evitar aglomerações de mamborreiros apeados a mamar mines demasiado perto de outros clientes nos postigos, forçou-se a proibição a vigorar também noutros casos inofensivos. Como nos drive-ins de restaurantes fast food, em que nos podiam servir para dentro do nosso veículo víveres, como um Double Whopper XXL e batatas fritas, mas não copos de Coca-Cola Zero. Para mim sem gelo, fáxavôr...

Tinha de se ser obrigado a comer a paparoca a seco, se não se fosse antes ou depois ao Minipreço do lado adquirir o que beber. Se havia alguma necessidade desta porra!…

O velho bota d’elástico sempre tinha razão quando acreditava que somos um povo de brandos costumes. Eu não compreendo como é que não houve mais negociantes a contornar à força toda esta aberrante proibição...

Agora vamos a ver se se fez pedagogia e que os ajuntamentos de meninos maus não voltam a repetir-se. Basta só seguir o exemplo dos nossos amigos animais, que sempre foram espertos ao ponto de praticarem o distanciamento social em relação a nós, humanos. E com carradas de razão!… 

Que nós não somos companhia que se recomende a qualquer outro ser vivo, incluindo as plantas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

• Feliz Ano do Boi

Parece que debutaram hoje as festividades do Ano Novo Chinês… Nesta sexta-feira 12 de Fevereiro. E a paródia vai durar por uns quinze dias mais. Lá no Império do Meio.

Por aqui nem Carnaval teremos na próxima semana…

Mas vamos alegrar as coisas por aqui neste blog com uma exposição exaustiva de várias composições gráficas alusivas ao Ano do Boi. Porque não consigo escolher só um exemplar destas composições com um grafismo tão sui generis da grande nação asiática.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

• A nova Lei Seca

E isto já vai em mais duma semana que todas as cafetarias desta Tugalândia não podem por lei servir uma bica ou um cimbalino ou um simples cafezinho em copinho de plástico.

O desgraçado do gajo que terá aconselhado em qualquer reunião do Infarmed o nosso primeiro-ministro António Costa a proibir até a venda ao postigo de cafés ou outras bebidas - mas sobretudo o meu rico café, de que sou tão carente - é um grande filho da puta, um maldito filho dum cão tinhoso!… 

Um merdas que com certeza nunca soube o que é o prazer de desfrutar dum expresso pela manhã. Que lhe apeteceu embirrar com os grupos de mamborreiros - que podem até ser desprezíveis cidadãos, piores que os rascas como eu - que se juntavam aos magotes na vizinhança desses postigos improvisados de guerra. Tudo bem que embirre com essa parvoíce. Mas daí a lixar todos que os que ressacam com a falta de cafeína… 

Até quando este absurdo vai durar?… É que se for para demorar muito, vai haver cada vez mais gente com vontade de transgredir. Eu incluído. Leis Secas como esta é, no fundo, nunca resultaram nem alguma vez resultarão.

Chegam a ser contraproducentes mesmo, ó minhas gentes...

Eu não vou numa cafetaria tomar a minha bica pela manhã para socializar com outros humanos. Eu até sou anti-social. Eu tomo a minha dose de cafeína quotidiana sozinho. Espreitando a net no meu telefone móvel* enquanto me deleito com o cálido aroma que se vai soltando da minorca chávena de porcelana.

Aceito todas as regras dum mais que necessário confinamento vigente. À excepção desta de que aqui falo. Acusem-me de egoísmo, se vos aprouver. Quero lá saber!...
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* Que é aliás o único momento do meu dia em que me permito ser um smartphone zombie