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• Pai, não lhes perdoes...
Há mais de 5 anos atrás escrevi um post a que intitulei “Os velhos do Restelo”… Hoje, passado todo este tempo e vendo o estrago que estes filhos da mãe destes young turks da política tuga actual produziram na nossa democracia, acho que começo a me baldear para os kotas outra vez!…
Pierre Pas Lapin pediu um belo dia desculpa aos portugueses, quando ainda era oposição e teve de se associar a José Sócrates numa medida impopular que ambos julgaram absolutamente necessária. Depois, chegou em 2011 a primeiro-ministro. Por causa do nosso desgraçado karma. E então achou que o posto o dispensava de pedir mais desculpas e até o autorizava a fazer todas as sacanices em série que cometeu até hoje.
Entretanto, um dos meus bem entranhados ódiozinhos de estimação, Manuela Ferreira Leite, desata hoje em dia, numa prateleira dourada em que tropegamente a arrecadaram no PSD, a ser desbocada mas carregadinha de razão… Quando disse, num exemplo não isolado, que (sic) “os funcionários da AT, Autoridade Tributária andam p’rái a estragar a vida a muito boa gente”.
O que será que o raio do poder faz a esta gente, que lhes seca todo e qualquer sentido de sensibilidade social, quando mais imperativo seria que o tivessem?… E que só volta a desabrochar quando se sentem positivamente ostracizados?…
A nossa riquíssima miss Swaps - aquela senhora a quem eu até me repugna chamar pelo nome, tal foi a sua subida vertiginosa até ao top dos meus ódios de estimação - tem de ir para uma clínica de reabilitação com urgência. Antes que provoque p’rái algum efectivo e não encapuçado genocídio de reformados. E de desempregados. E de todos aqueles que engrossam os números dos ficheiros Excel - que ela herdou do Vitinho, esse outro louco seu mentor, desaparecido de cena - relativos a esbanjadores dos dinheirinhos que a ela tanto andou e ainda anda a custar a arrebanhar nos cofres do estado.
Cofres esses que a senhora, nas suas alucinações devidas ao ar viciado contido dentro da sua redoma institucional, ainda passará a ver um dia destes como propriedade exclusiva dela mesmo. Afinal, dão-lhe tanta trabalheira... E ela nunca se dá por satisfeita.
Valha-nos a doce ilusão de termos alguém que parece ter jurado abraçar a missão de funcionar como um contrapeso dela na pessoa de Paulo Portas. Nem que seja só para inglês ver. Pobre marioneta, este Paulo... Chego até a ter simpatia por ele, vendo como a máquina do estado o tritura tão grosseiramente.
Bom, mas deixem-nos de lamechices! É mister urgente correr com esta gente toda. É que não sei se consigo sobreviver até ao fim deste mandato. Não sei mesmo!…
E não pensem em nos vir pedir desculpas depois, seus estúpidos canalhas!… Vocês é que são mesmo rascas, cambada!… Eu sou um amador á vossa beira…
4 comentários:
Gostei imenso deste seu post!Escrito com um humor bastante pessoal, com "tiros" ao centro dos alvos, parabéns!
Há anos que somos"amigos" no face e nunca me tinha apercebido que tem um blogue.
Também não sou uma assídua frequentadora do face:)
Luísa Guerreiro Mendes (ex- abóbora menina)
Me diverti lendo teu post, políticos são todos "farinha do mesmo saco", o que falta, talvez, somos nós,a população, reinventar a revolução de 1789 da França, cito este por ter sido um movimento que obteve algum sucesso na época. Porque protestos e "panelaços" não está rendendo nada no Brasil. :-)
É verdade, Luísa… Somos amigos virtuais no feicebuque desde há mais de 4 anos. E temos amigos em comum de grande qualidade. Como a Ana Cristina Salvação, à qual dediquei um dia este post, aqui.
Obrigado pelas suas palavras, Luísa ex-abóbora menina Guerreiro Mendes. Por favor, se não frequenta muito o face e gostou do que leu, continue a incentivar-me a escrever mais frequentando então os meus três blogs. De quando em vez, senão também pode enjoar, meu anjo.
Beijim! ;-)
Giuseppe
Marjori, meu anjo, nós portugas inventámos a revolução mais bonita do mundo faz uns 41 anos atrás. Em que a democracia veio com os militares envergando flores no cano das espingardas. Quer revolução mais hippie do que isso?…
As revoluções no entanto, como tudo na vida, até o amor, têm seu prazo de validade. E a nossa se prolongou até o ponto de permitir imbecis chegarem também no poder. É assim a democracia. Hoje quem está no poder esquece que está lá para servir prioritariamente um povo. E não o dinheiro. A banca. A ganância privada. Em lugar do bem-estar público.
Hoje aqui vivemos numa bancocracia. Mas vamos reverter esse troço. Inventando novas formas de protesto. Que lhes façam doer na carteira, a esses que detêm o poder económico.
E eu acho que vamos um dia pagar impostos ao estado com a maior alegria. Quando esses impostos servirem para redistribuir a riqueza produzida nesse estado por todos. É para isso que os impostos deveriam existir em primeiro lugar. E não para concentrar a riqueza em uma minoria.
Beijim! ;-)
Giuseppe
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