Mas atentai bem, caríssimos, que a linguagem doravante aqui empregue pode ser algo explícita demais para aqueles indivíduos entre nós que pugnam por ser mais delicadinhos… Ou ainda para aqueles pequenotes intelectuais dos meios académicos desta Lisboa, urbe que dizem que cheira bem.
- Eu quero abrir a merda duma conta na merda deste banco!!!…
A moça da caixa, estupefacta, perguntou:
- O sr. desculpe, mas acho que não ouvi bem o que disse. Não se importa de repetir?
- Bem, vê lá se ouves desta vez, caralho! Eu disse que quero abrir uma merda duma conta na merda deste banco!
A moça pediu licença e foi contar a desagrádavel situação ao gerente daquela sucursal, que concordou que ela não era obrigada a ouvir tal palavreado. Dirigiu-se então com ela ao balcão, para abordar aquele cliente mais difícil pessoalmente.
- Bom dia. O sr. importa-se de me dizer o que se passa? Tem algum problema com o nosso atendimento à sua questão?
- Não há caralho de problema nenhum! Eu é que ganhei 200 milhões de aérios na lotaria e quero abrir a merda duma conta na merda deste banco, foda-se!!!…
- Percebo perfeitamente.... E esta puta do caralho só está a complicar as coisas, não é verdade?
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