quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
• A voz dos muros - IX
No meu silêncio cabiam muitos. Mas vão cabendo cada vez em menor número e em intensidade. Sinto-me cada vez mais o homem mais livre deste mundo. E quiçá, também por isso mesmo, o melhor…
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
• Anedotário Rasca - I
Um cidadão é para além de outras coisas um repositório de histórias. E eu, para além de cidadão, sou um homem que adora desempenhar o papel de contador de histórias.
É que tenho muitas! E descobri ontem mesmo, vasculhando discos rígidos dos meus Mac’s (não consigo chamar estas ferramentas de eleição como vulgares computadores…), que possuo um interessante acervo de anedotas. Algumas bem rascas, como até convém, dado o ADN particularíssimo deste blog...
Hoje dar-se-á início a esta nova rubrica, Anedotário Rasca, neste blog que ambiciono que se torne cada vez mais da vossa preferência, meus caros leitores.
Mas atentai bem, caríssimos, que a linguagem doravante aqui empregue pode ser algo explícita demais para aqueles indivíduos entre nós que pugnam por ser mais delicadinhos… Ou ainda para aqueles pequenotes intelectuais dos meios académicos desta Lisboa, urbe que dizem que cheira bem.
Adiante, que se faz tarde! Vamos lá à minha primeira anedotinha. Sobre os bancos e a elevação moral dos que os servem como empregados de topo da hierarquia destas nobres instituições.
Um homem entrou no BPN, dirigiu-se à caixa e disse:
- Eu quero abrir a merda duma conta na merda deste banco!!!…
A moça da caixa, estupefacta, perguntou:
- O sr. desculpe, mas acho que não ouvi bem o que disse. Não se importa de repetir?
- Bem, vê lá se ouves desta vez, caralho! Eu disse que quero abrir uma merda duma conta na merda deste banco!
A moça pediu licença e foi contar a desagrádavel situação ao gerente daquela sucursal, que concordou que ela não era obrigada a ouvir tal palavreado. Dirigiu-se então com ela ao balcão, para abordar aquele cliente mais difícil pessoalmente.
- Bom dia. O sr. importa-se de me dizer o que se passa? Tem algum problema com o nosso atendimento à sua questão?
- Não há caralho de problema nenhum! Eu é que ganhei 200 milhões de aérios na lotaria e quero abrir a merda duma conta na merda deste banco, foda-se!!!…
- Percebo perfeitamente.... E esta puta do caralho só está a complicar as coisas, não é verdade?
Mas atentai bem, caríssimos, que a linguagem doravante aqui empregue pode ser algo explícita demais para aqueles indivíduos entre nós que pugnam por ser mais delicadinhos… Ou ainda para aqueles pequenotes intelectuais dos meios académicos desta Lisboa, urbe que dizem que cheira bem.
- Eu quero abrir a merda duma conta na merda deste banco!!!…
A moça da caixa, estupefacta, perguntou:
- O sr. desculpe, mas acho que não ouvi bem o que disse. Não se importa de repetir?
- Bem, vê lá se ouves desta vez, caralho! Eu disse que quero abrir uma merda duma conta na merda deste banco!
A moça pediu licença e foi contar a desagrádavel situação ao gerente daquela sucursal, que concordou que ela não era obrigada a ouvir tal palavreado. Dirigiu-se então com ela ao balcão, para abordar aquele cliente mais difícil pessoalmente.
- Bom dia. O sr. importa-se de me dizer o que se passa? Tem algum problema com o nosso atendimento à sua questão?
- Não há caralho de problema nenhum! Eu é que ganhei 200 milhões de aérios na lotaria e quero abrir a merda duma conta na merda deste banco, foda-se!!!…
- Percebo perfeitamente.... E esta puta do caralho só está a complicar as coisas, não é verdade?
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
• So what?...
So what?... Why all the fuss?… Porquê estão todos escandalizados estes líderes europeus sobre quem foi na praça pública revelado o suposto segredo de que andavam a ser escutados?
Não seria mais que previsível? Até mais que sabido por todos que todos, todos mesmo, podiam estar sob a vigilância de serviços secretos dessa nação que se arvora em polícia do mundo? E que quanto a isso pouco ou nada podemos fazer?
“Yes, we scan”. É o que nos diz este cartoon acima à laia de poster, que com imensa piada brinca com o brilhante slogan da primeira campanha eleitoral de Obama. E acrescenta: “Deal with it”. Ou como diria o grande arquitecto, “Aguenta!”.
Eu acredito que tudo isto não seja completamente do agrado e da vontade de Barack Obama. Mas é ele que dá a cara pela democracia americana. E quando nós somos eleitos presidente do mais poderoso país do mundo, a realidade a que temos de nos adaptar bate-nos de frente como um comboio. E não nos podemos desviar.
Como eu sempre disse, nesta vida até mesmo o homem que está no cargo de poder mais imponente neste mundo não passa tantas e tantas vezes de uma marioneta. Nas mãos do sistema.
O que me consola é que já vi marionetas bem piores e em absoluto totalmente mais absurdas do que o bom do Barraca Abana.
E depois, temos é que ver sempre a história por detrás da história que nos querem contar! Temos de fazer o esforço de pensar em ver sempre do que nos querem distrair.
E depois, temos é que ver sempre a história por detrás da história que nos querem contar! Temos de fazer o esforço de pensar em ver sempre do que nos querem distrair.
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