Agora é que a "minha" crise vai começar. A resistência militante que contra a conjuntura económica tenho procurado manter está a abrir brechas na minha muralha. E por isso se torna urgente.
domingo, 22 de setembro de 2013
• A voz dos muros - VI
Love is the answer, they say... So many times.
Agora é que a "minha" crise vai começar. A resistência militante que contra a conjuntura económica tenho procurado manter está a abrir brechas na minha muralha. E por isso se torna urgente.
Eu bem sei que...
Mas ainda que o preço seja uma valente dor de corno, eu preciso dessa ilusão de amar e ser amado.
Até porque contra males de cabeça desse género já vou ganhando uma certa imunidade. E uma ilusão de vez em quando não faz mal nenhum. Até dá para esquecer. E pode emprestar forças para o combate. Que é de todos nós contra… aquilo que outrora bravos revolucionários apelidavam de "o capital e os seus lacaios".
O "perigoso comunista" que está adormecido dentro de mim* ainda vai ser despertado um dia destes. Mas sem eclipsar o romântico torpe.
Onde andas tu, minha Galateia? Às tantas, já me cruzei contigo… mas ou me faltou a coragem ou a clarividência.
* Dentro de todos nós há um. Ou devia haver.
Agora é que a "minha" crise vai começar. A resistência militante que contra a conjuntura económica tenho procurado manter está a abrir brechas na minha muralha. E por isso se torna urgente.
"Love is an illusion. It's a dream from which
you wake up with a headache…"
- Janet Fitch, "White Oleander"
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