sexta-feira, 30 de abril de 2010
• A nuvem de cinzas vulcano-política
Manuela Ferreira Leite quando ganhou as directas do PSD terminou o seu pomposo discurso de pose com uma afirmação que a marcou indelevelmente no meu futuro julgamento da sua performance política.
Gritou ela para a sua incendiada plateia de fiéis fanáticos laranjas: "E por último, não contem comigo para uma coisa: é para mentir. Porque para isso já cá temos o eng. Sócrates!".
Isto ficou-lhe tão mal...
Além da manifestação de um ressabiamento que não devia ser demonstrado publicamente porque desagradável, há aqui também um insulto fácil, logo indigno de ser usado por quem quer que seja, quanto mais uma figura que queria ser - argh!... até tenho enjoos só de lembar a hipótese - primeira ministra.
Como é do domínio público, outras erupções incandescentes de gaffes politicamente incorrectas se seguiram produzidas por esta senhora, para não desmentir a minha primordial intuição.
D'une autre façon, Pedro Passos Coelho, na sua primeira iniciativa pública importante oferece a sua disponibilidade e a do partido que representa ao primeiro ministro vigente - ainda e para mim, oxalá sempre, José Sócrates - para uma resposta concertada do governo e do principal partido da oposição à crise inventada pela especulação mundial para denegrir a imagem da economia portuguesa.
A memória das gentes será curta e a minha não foge à regra. Mas é que não me vem à ideia, por mais que puxe pelo bestunto, de uma atitude de um político do PSD tão elevada e responsável como esta. E acho que ninguém ainda está a dar o destaque merecido a este raríssimo acontecimento da vida da democracia.
Bela forma de marcar a diferença de estilo pessoal de liderança em relação aos seus antecessores, Mr. Lapin. O senhor descansou o meu espírito, para já. Espero que doravante só me surpreenda pela positiva outras vezes mais.
Olho pra o céu e apercebo-me de nuvens do tipo cirrus radiatus. Adeus nuvens negras. Saravá!
Gritou ela para a sua incendiada plateia de fiéis fanáticos laranjas: "E por último, não contem comigo para uma coisa: é para mentir. Porque para isso já cá temos o eng. Sócrates!".
Isto ficou-lhe tão mal...
Além da manifestação de um ressabiamento que não devia ser demonstrado publicamente porque desagradável, há aqui também um insulto fácil, logo indigno de ser usado por quem quer que seja, quanto mais uma figura que queria ser - argh!... até tenho enjoos só de lembar a hipótese - primeira ministra.
Como é do domínio público, outras erupções incandescentes de gaffes politicamente incorrectas se seguiram produzidas por esta senhora, para não desmentir a minha primordial intuição.
D'une autre façon, Pedro Passos Coelho, na sua primeira iniciativa pública importante oferece a sua disponibilidade e a do partido que representa ao primeiro ministro vigente - ainda e para mim, oxalá sempre, José Sócrates - para uma resposta concertada do governo e do principal partido da oposição à crise inventada pela especulação mundial para denegrir a imagem da economia portuguesa.
A memória das gentes será curta e a minha não foge à regra. Mas é que não me vem à ideia, por mais que puxe pelo bestunto, de uma atitude de um político do PSD tão elevada e responsável como esta. E acho que ninguém ainda está a dar o destaque merecido a este raríssimo acontecimento da vida da democracia.
Bela forma de marcar a diferença de estilo pessoal de liderança em relação aos seus antecessores, Mr. Lapin. O senhor descansou o meu espírito, para já. Espero que doravante só me surpreenda pela positiva outras vezes mais.
Olho pra o céu e apercebo-me de nuvens do tipo cirrus radiatus. Adeus nuvens negras. Saravá!
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