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Nessa coluna faz-se-nos a lembrança da valia dos ditos contabilistas, como travão dos ímpetos dos visionários deste mundo. Pequena valia, digo eu...
Porque os contabilistas parecem sempre gostar ou ter a obrigação de fazer contas, segundo as palavras do próprio Daniel Bessa, do que é preciso gastar numa dada iniciativa inovadora. O que é concreto, palpável. E não terem o mesmíssimo prazer ou sequer conforto em fazer as contas do que essa iniciativa inovadora pode proporcionar como benefícios. Que já não será concreto nem palpável, que será antes incerto. O desconhecido. E o contabilista típico tem medo do desconhecido.
Que contabilista teria alguma vez aprovado, se todo o poder para isso possuisse, que se gastasse o que se gastou na epopeia dos descobrimentos portugueses ou na conquista da Lua por parte da americana NASA? Ou falando em exemplos de obras públicas, o túnel do Canal da Mancha? Eu presumo que nenhum.
Esta jura eu aqui faço: eu jamais entregarei o poder pelo meu voto nas mãos de um contabilista.