sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

• My season's greetings

Os meus votos dum Feliz Natal para todos os meus amigos, os que restam, que não serão muitos… e às tantas vão passar a ser ainda bem menos.

Mas eu prefiro só ter como amigo quem tenha algum sentido de humor e fino sarcasmo q.b..

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

• O boi e o palácio

Existe uma expressão portuguesa que eu ouço amiúde, que é “como o boi a olhar para o palácio”. Mas aqui este ditado turco dá-nos um olhar diverso ainda a propósito desta dualidade.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

• How are you?

I just hate when someone stranger starts any dialogue with me with this question… And I thought I was the only one to feel this way but no, I’ve found another soul like me.

The following words are not my own, but I pretty much can easily agree with these thoughts.

“How are you?”


I think this is the stupidest question, really, and it's not even a question, but just a meaningless habit. I have no answer to your "how are you?”. Because I do not understand what exactly you are interested in. Hundreds of people a day write the same "how are you?”. I'm not going to answer your primitive "how are you?” with the same primitive "I’m fine”. So, I have a huge request to all who want to get to know me: try to start an acquaintance with someone else, please. Or "how are you?" is the only phrase that you know in english??? Is there any other questions you might know?…


The author of these statements says about herself that once we know her we will probably find out that she’s a monster.


Well, I don’t subscribe to that point of view. Maybe because I’m a monster too. Or it comes along with the poor quality of my sense of how the practice of a citizenship must be.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

segunda-feira, 25 de julho de 2022

segunda-feira, 27 de junho de 2022

• Positivo

Ao fim de mais de dois anos a escapar dele, o bicho finalmente apanhou-me…

Queria muito poder dizer que quando esta crise sanitária acabasse que eu tinha passado por esta incólume. Mas não deu. E depois, será que esta pandemia terá um termo alguma vez?... Ou só será amenizada a um ritmo muito lento?…


Amanhã, terça-feira, dia 28, quando fizer uma semana depois do meu primeiro auto-teste, espero que esta porra acabe.


E depois é ver se há sequelas.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

• New Apocalypse now

Li numa rede social este estado de alma:

Uma civilização que no séc. XXI assiste, sem a poder impedir, a uma cruel e bárbara guerra, repleta de devastação, massacres, torturas, violações, deportações e outros horrores totalmente injustificados, não merece sobreviver.


E é isto…


Nem me apetece hoje em dia acrescentar mais nada que seja.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

• A voz dos muros - XIX

O nascer duma consciência de nação. Ou o consertar duma nação destruída pela estupidez humana.

Já lá vão mais de dois meses deste conflito que nunca devia ter começado. E aqui vão alguns dos cartoons que os agredidos* fizeram dos agressores…


Putin a arder em fogo lento com as chamas assemelhando-se ao tridente ucraniano, esse símbolo nacional hoje em dia tão disseminado por todo o país, a exaltar um orgulho em si mesmo recém descoberto.

Já ouvi em reportagens de rua ucranianos transformados em refugiados a referirem-se ao sacana do Vladimir como "a besta". Aqui está como um bacorinho.

Um casal de namorados a admirar uma visão de algo tão "bonito" para eles quanto um pôr do sol romântico...

E lá longe um tanque russo "au flambé", premiado com uma dúzia de cocktails Molotov.

Putin deve ter pensado que a Rússia já tinha muitos destes brinquedos, de modo que podia muito bem mandar alguns para a Ucrânia para serem estragados.

Um soldado russo regressando a casa para junto da sua família, da sua esposa e de seus filhos queridos, todos tão amados, oferecendo a estes os despojos de guerra que terá conseguido trazer, ou melhor, arrancar daqueles pobres e indefesos seres que cegamente brutalizou, sem qualquer compaixão ou sentido de humanidade...

O "quebra-noz" russo com sérias dificuldades em lidar com a dura "noz" ucraniana...

Esta gente também já agora poderia ter poupado Piotr Illich Tchaikovsky e a Companhia de Ballet do Teatro Bolshoi às suas piadinhas... Mas já nenhum símbolo russo é sagrado para eles.

E por último, algo que devia envergonhar todos os russos: a pilhagem dos lares ucranianos das povoações ocupadas pelas tropas agressoras, sobretudo furtando... máquinas de lavar.

Incrível! Vergonhoso! Altamente revelador da baixeza e pobreza de espírito duma nação grande, dita a maior do nosso planeta e alegadamente das mais prósperas do nosso tempo. Mas que aproveita esta invasão para roubar algo tão básico dum povo seu vizinho que não viverá melhor do que eles...
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* Apesar da porrada que estão a levar duns brutos energúmeros, e de certo modo, cobardes... Os bravos ucranianos não perdem um fino humor e um sarcasmo sem quaisquer pudores.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

• Stop this stupid war, please...

Mr. Vladimir Putin, stop this stupid war, please... In the end, even if you win it, you will have loose a lot.

Actually, you and Russia have already lost plenty. You’re no longer to be trusted by anyone, not even by your friends. And neither is Russia in a world scenario.

We all in this planet wander, how come was this possible, to start this stupid war in the 21st century???…

I guess you began realising that you by chance own plenty of toys. Too many toys. War tanks, jet planes, navy ships… Not to mention as well, nuclear weapons. That have cost a lot. And that it was a shame not to give them full use.

This is what one can think to try to explain what’s happening in Ukraine to a child. As for explaining this to an adult…  As we are used to say so often in my country…

This is mostly lack of sex, isn’t it, Vladimir?…

Some days ago, I saw on tv an ukrainian woman about her fifties insurging herself against a heavely armed russian soldier. She was calling him and his nearby comrades occupiers and assassins. Telling these poor guys that they should leave her beloved country soil.

And in the end, she offered this soldier a handful of sunflower seeds for him to keep them in their uniform pockets. She said that once he would be buried in Ukraine, flowers would be growing from his grave. And that would be fine, since no one will go there to put any flowers in his honour.

This is so brutal, yet so poetic, at the same time. So alike the braveness of a slavic woman. And I know of a girl* that I can picture her to be able to do the very same thing…

I might be just another clown - like the ukrainian president was before elected - or a hopeless joker... But I can't help myself but to write these lines with tears in my eyes.

It's just unbelievable, so many lives being lost to stupidity!...

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* She was born in the Soviet Union but left belonging to this extinct big federation due of the so called singing revolution.

sábado, 29 de janeiro de 2022

• Cansado da burrice...

Cansado da burrice* de uma certa esquerda, desta vez amanhã vou providenciar para que o meu voto seja realmente útil.

Até agora tenho ocasionalmente incentivado com o voto alguns novos partidos a virem a ter representação parlamentar. Como por exemplo em 2019 quando votei no PAN. 

Desta feita que me perdoem não atribuir de novo esse empurrãozinho. Não é demérito vosso, ó gentes do PAN, e já agora, do Livre, também. É só devido à burrice de alguns partidos de esquerda que não sabem reconhecer que há um inimigo principal e comum que é mister derrotar, ou seja, a direita.

A direita está a pôr-se em bicos de pés, cuidando que vão crescer e que agora é a vez deles de regressarem ao poder. E uma certa esquerda prefere degladiar-se e desunir-se. Justo quando se impunha a atitude contrária.

Essa certa esquerda não percebe que está a dar mau nome aos políticos da sua metade do hemiciclo. E que nos provocam vergonha alheia. E até um certo repentino asco.

Aqueles que elegemos têm que ter as suas próprias agendas. Certo, é para isso mesmo que os elegemos. Para que representem os seus ideais que os distinguem dos demais. Mas também é necessário que saibam ler o momento político.

E o momento era para tudo menos para fazer birra.

O finca-pé ideológico - bem como a respectiva cegueira que pode fazer-lhe companhia - tem o seu tempo para acontecer. E este definitivamente não era o tempo. De todo!…

BE e PCP, desculpem-me, mas quero que percam. E que vos doa bastante a derrota. E que a vossa burrice não nos custe a ascensão da direita tuga. De toda a direita, desde o saco de gatos** que é o PSD até aos talibans lusitanos.

Receio bem que a burrice da esquerda seja o alimento de que carece a estupidez da direita… E que esta última tanto agradece.

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* Parece que quem um dia diagnosticou os sintomas desta burrice esquerdista foi Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil.

** Dos quais o famoso Zé Albino é o mais inocente de todos. E o único que deve ser fofo.