domingo, 28 de junho de 2020

• Dois recadinhos lá p'ra casa...

Dois recadinhos lá p'ra casa... Como soe ouvir-se apresentadeiros(as) de programas tv da manhã ou da tarde para entreter o povinho terem que dizer - de uma forma meio envergonhada, suponho - quando vão ter que falar e de associar a sua imagem pública a produtos ou serviços de empresas que patrocinam esses programas. Ou seja, de quem lhes paga os ordenados.

Há que fazer pela vidinha… sobretudo quando nos vendemos por um preço nada negligenciável.

Em cima vemos o recadinho para a malta que está deserta para se acrescentar a ajuntamentos que já têm gente a mais e fazer número. 

Porra!… Que sentido tem espaços amplos ficarem cheios a abarrotar com vários grupinhos de mamborreiros, cada grupo com a sua “doença”, bebendo e olhando feito basbaques uns grupos para os outros?… Não era mais lógico cada uma destas grupetas irem para um barzinho com ambiente mais cozy, mais a sua toca?… 

Ou agora para a malta do football… Ainda não aprenderam com esta crise pandémica, com aquilo a que estes estados de emergências vos obrigou, que podem muito bem passar sem essa merda*???… Faz-te á life, Juve Leo, Super Dragões, No Name Boys e outras abjectas corporações quejandas!…

Outro recadinho, em baixo, é sobre o uso da máscara cirúrgica. Fica assim para reforçar que é mesmo preciso usar máscara, gentchi!… E não é por vocês. É sobretudo para protegerem a nós, todos os outros, de vocês, dos miasmas que vocês podem transportar convosco. Todos podemos ter o bicho sem saber e sem ter os seus sintomas chatos.



Sejam rascas como eu, mas não em demasia, tá?…

____________________________________________________

* Até o presidente da FPF, Federação Portuguesa de Futebol, já veio dizer publicamente que este desporto-espectáculo morreu, tal como existia antes da pandemia.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

• Cadastro?...

Não sei se fui só eu a reparar nesta tirada do nosso ainda ministro das finanças, que eu acho um bom pândego… 

Dizia ele isto a propósito de lhe perguntarem num telejornal em horário nobre se ele não julgava que haveria uma certa incompatibilidade entre a sua actual função e a presumível futura, a de governador do Banco de Portugal.


Eu aprecio bastante Mário Centeno, não haja aqui qualquer dúvida. Além da competência que demonstra na sua área profissional ser pelo menos bem acima da média - o que já não é pouco para um economista, ou seja um praticante de artes divinatórias - ele é ainda um senhor que tem resposta pronta para toda a provocação que venha por aí no seu caminho. Bravô! Bravô!…


Não, sr. Ronaldo das finanças, ter sido ministro - e principalmente no seu ministério - ainda não é cadastro. Ainda não. Mas dá que pensar esta sua frase…


É que, convenhamos, ser ministro das finanças, entre outras coisas, é ser o “padrinho” dum bando de malfeitores. De execráveis chefes de repartições de finanças, disseminados por todo o território. Que roubam, literalmente roubam milhares ou milhões de seus concidadãos. Sem dó nem piedade. À queima-roupa. Em nome de um sentido de estado, está certo… 


Para angariar verbas que serão postas ao serviço do bem comum, está certo, também… Mas roubam.


Eu fui espoliado por um safardana desses.


E gostaria de um dia ter hipóteses da minha causa ser ouvida. Mas se não for nunca… A vingança é um prato que se come frio.

____________________________________________________


Nota: Caro Mário Centeno, nunca me hei-de esquecer desta sua gracinha, ao nomear um plano do seu ministério… Mas até lhe agradeço a deferência.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

• Copo meio cheio?...

…ou copo meio vazio? Ser ou não ser, eis a questão, uma vez mais.

Se o meu caro leitor, na sua indelével rasquice, não sabe nunca o que decidir pensar… Então aqui vai uma pequena ajuda bem providencial!…

Como se aconselha na ilustração aqui ao lado, em franciú, “Se só consegues ver o copo meio vazio, despeja o seu conteúdo para um copo mais pequeno e deixa de ser chato!…”.

Bom, dizer que* a tradução literal do vocábulo** “emmerder” não é bem “ser chato”. Mas dá para perceber, não?…

E com esta filosofia de vão de escada ou de tempo de pandemia despeço-me por hoje com amizade, até ao próximo post num blog perto de si.
____________________________________________________

* Sou só eu que reparo nisto ou outras almas despertas - que por aí quiçá existam - reparam também que muitos repórteres tv debutam várias frases nas suas alocuções tão eruditas com este "Dizer que..."?... E que achar desta suposta recente moda da oralidade do português?... Não vos soa uma beka pirosa?... ou pimba?...

** E a páginas tantas até nem é traduzível...

segunda-feira, 1 de junho de 2020

• Criatividade em tempo de pandemia, parte 2

Um outdoor que pode ser visto na pobre da Pindorama, duramente atacada por esta pandemia… 

No comments. I mean, I’ve no more comments about this. But you readers, you may have. And should write them here in this blog. Please support my blogging activities, if you can. Bless ya!...