sábado, 31 de dezembro de 2011

• Feliz Ano Novo!!!…

Caros concidadãos,

Vamos lá despedirmo-nos deste 2001, o último ano em que gozámos desses benefícios em vias de extinção a que carinhosamente iamos chamando de subsídios de férias e de natal… e este ano alguns de nós, coitaditos, até nem tivémos o último por inteiro.

Tamém, deixem p'ra lá! Se o mundo vai acabar no dia 12 do 12 do 12*, p'ra quéque a gente quer o raio do subsídio p'ra comprar a treta das prendinhas?…
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* Parece que é uma profecia que os Mayas nos terão deixado… p'ra mais info sobre o calendário das festas do fim do mundo, clicar aqui.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

• Cuidado!..

Num dos blogs que sigo, "Refexões de um cão com pulgas", o qual é também um dos que mais me inspira para continuar blogando, vejo publicada esta ilustração que "roubei" ao dito blog, sem qualquer ponta de sentimento de culpa pelo descaramento.

Dum ponto de vista tecnológico, ou como se diz hoje em dia, de um geek, rótulo que se me cola à pele também, sem nenhum pejo, esta parece ser uma solução elegante a adoptar para o "embelezamento" paisagístico das nossas praias…

…acontece que julgo no entanto perigoso, para dizer o mínimo, que ofereçamos de bandeja estas ideias peregrinas ao bando de aves de rapina a que andamos p'rái a chamar de "Troika". Isto por facilitismo de linguagem, decerto. E para não melindrar as suas honradas mamãs.

Ou pior ainda, áqueles que acham que nos governam - mas são eles mesmos, em primeiro lugar, manipulados como fantoches dum teatro de rua de Dom Robertos - e que são bastas vezes mais papistas que o Papa, no que toca a extorquir. 

A não ser que queiramos pensar nas vantagens da implementação de tal medida, que o progresso imparável da nossa querida humanidade, inevitavelmente, um dia nos trará. É que assim será mais garantida a probabilidade de termos um lugar para estender a toalha no areal, onde e quando bem quisermos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

• Manual do Cidadão Rasca - intro

Hoje vou iniciar aqui neste blog uma série de contributos ou subsídios para a feitura do "Manual do Cidadão Rasca".

Esse será o meu livro fuchsia - é moda escolher uma cor para os livros doutrinários dos grandes pensadores e eu escolho esta cor, porque não?… - que será um guia para a minha resistência armada (em parva) contra o sistema, esse abstracto sacana.

Saber ser um Cidadão Rasca não é fácil e exige muita criatividade para sobreviver no meio dos não-rascas.

Talvez o primeiro mandamento do magnífico Manual do Cidadão Rasca deva ser este: em nome dessa sobrevivência, impõe-se fazer um recuo estratégico de quando em vez e deixar de ser Cidadão Rasca. Convertendo-nos num aldeão rasca.

Vejamos um exemplo duma medida neste sentido.

Isto de viver na grande Olissipo já deu o que tinha a dar. A tão apregoada e artificial crise que os media estão sempre a querer fazer-nos zumbir nos nossos ouvidos, a mando dos donos da economia global, está a dar-me ganas de me mudar para junto das planícies infinitas e passar a ver lá o nascer do sol todos os dias.

Vou começar já, inda antes da mudança, a procurar fundar uma espécie de vida social com os nativos dessas paragens idílicas, com recurso ao feicebuque. Que na tradição oral local tem uma pronúncia toda própria.